Mesmo em período de isolamento social pela Covid-19, é imprescindível não interromper tratamentos, consultas de emergência e diagnósticos continuando com os cuidados com a saúde.
Entre as doenças cardiovasculares, o infarto é a patologia que mais mata em todo o mundo, sendo o resultado de diversos eventos acumulados ao longo dos anos, que pela ausência de irrigação sanguínea no coração leva a morte de uma parte do músculo cardíaco.
Placas de gordura e outras substâncias que se formam nas paredes das artérias, podem crescer até entupir a artéria, ou se romper e obstruir vasos que levam ao coração, causando o infarto.
Sintomas
- Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente
- Dor aguda no peito ou sensação de compressão que geralmente dura cerca de 30 minutos
- Suor, náuseas, tontura, vômito, falta de ar e desfalecimento
- Formigamento
- Ardor no peito, que pode ser confundido com azia
- Dor no peito que se irradia pela mandíbula e pelos ombros ou braços sendo mais frequentemente do lado esquerdo do corpo.
Cerca de ? das pessoas não sentem a dor típica do infarto e desta forma precisam ficar atentas aos sinais mais sutis e não hesitar investigar em qualquer suspeita.
Os fatores de risco são:
Colesterol elevado
Tendências como sedentarismo, consumo excessivo de gordura animal, obesidade e hereditariedade podem ter interferência no nível de colesterol.
Tabagismo
As substâncias tóxicas que o tabaco possui exigem maior esforço do coração.
Idade
Geralmente em homens, a partir dos 45 anos e em mulheres após os 55 anos de idade o pico de acontecimento de sofrer um infarto é maior.
Diabetes
O paciente que possui diabetes necessita controlar o nível de glicemia no sangue, pois quando não bem controlado o risco de ruptura das placas e formação de coágulos podem resultar em infarto.
Hipertensão
Mulheres com pressão alta na gravidez podem comprometer a vida do bebê assim como da mãe, aumentando o risco de um futuro infarto.
Estresse
No cotidiano é comum passar por situações que abalam emocionalmente e principalmente em um contexto atual de isolamento social, em que todas as emoções se afloram, é preciso ter mais cuidado com a saúde mental.
Excesso do consumo de álcool
O consumo excessivo do álcool aumenta os níveis da pressão arterial, pode aumentar a glicemia (concentração de açúcar no sangue) miocardiopatia, ou seja o enfraquecimento do músculo do coração aumentando assim o risco de infarto.
Prevenção
Diagnóstico
Tratamento
O tratamento depende da gravidade do infarto o ideal é que o indivíduo seja atendido em até 90 minutos para assim evitar possíveis sequelas. Pode ser recomendado o uso de medicamentos para amenizar a ansiedade, diminuir a dor e auxiliar o coração para trabalhar com menos esforço.
Realiza-se a desobstrução da artéria comprometida, o que pode ser feito de diversas formas dependendo dos exames iniciais e das condições do paciente. Uma das mais comuns é a utilização de um cateter para desobstruir a artéria e implantar no local uma espécie de tubo de metal (stent) que mantém o vaso aberto para a passagem do sangue. E após a desobstrução, o paciente deve ficar internado por cerca de 5 dias, recebendo medicação evitando esforço e estresse.
Infarto em jovens
Embora não seja comum e normalmente não sinta dor previamente, as maiores causas do infarto em jovens são tabagismo, abuso do consumo de álcool, obesidade e também o fator hereditário.
Cuidados após o infarto
Lembre-se que mesmo no período de distanciamento social é essencial manter os cuidados com o coração.
Marque já sua consulta com um de nossos cardiologistas e vá de máscara!