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Métodos contraceptivos e saúde sexual

Saúde sexual e reprodutiva ainda são um tabu na sociedade, porém é preciso quebrarmos as barreiras sobre o assunto para que haja uma melhor conscientização sobre como prevenir a gravidez indesejada e as IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

De acordo com uma pesquisa do Fundo da população das nações unidas UNFPA realizada em 2016, países menos desenvolvidos como o Brasil são os que registram o menor uso de anticoncepcionais eficazes (DIU, injetáveis e implantes).

 

A questão para esse fato é a falta de acesso a esses métodos contraceptivos, atingindo diretamente cerca de 3,5 a 4,2 milhões da população brasileira em idade reprodutiva.

214 milhões de mulheres dos países do sul global ainda sofrem com a falta de apoio dos serviços públicos, do parceiro, a interferência religiosa, efeitos colaterais e os riscos à saúde resultando em 84% de gestações não intencionais nesses países.

Métodos contraceptivos 

Existem diversos métodos contraceptivos, sendo classificados em quatro tipos:

Comportamentais: método do calendário (tabelinha menstrual).

Hormonais: adesivos, injeção anticoncepcional, anticoncepcionais orais combinados.

De barreira: camisinha masculina, a camisinha feminina, diafragma, anel vaginal , DIU de cobre e espermicidas.

Definitivos: esterilização cirúrgica, como a vasectomia e a laqueadura.

Um estudo recente mostrou que 81% utilizam algum método, sendo sua maioria a camisinha (28%) e pílula (23%). 60% relatam já ter usado a pílula de emergência (a “pílula do dia seguinte”) alguma vez na vida.

 

É fato que a preocupação de uma gravidez indesejada existe, mas um estudo demonstrou que algumas pessoas podem apresentar genes que quebram os hormônios dos contraceptivos, o que explica o motivo pelo qual alguns métodos podem não funcionar e assim, a pessoa engravidar.

 

Ginecologistas têm orientado a associação de métodos (exemplo: camisinha com pílula, DIU e tabela) com o intuito de aumentar a eficácia.

Esqueci de tomar a pílula, e agora?

Esquecer de tomar a pílula pode aumentar a chance de ovular, portanto o que se deve fazer quando esquece de tomar a pílula depende do tipo de pílula que você toma e quantas pílulas foram esquecidas.

Se você tem dificuldade em se lembrar de tomar a pílula a tempo e não quiser engravidar, tente configurar um lembrete diário ou então um método contraceptivo diferente.

A melhor opção sempre é procurar um centro de saúde mais próximo, relatar o ocorrido e um profissional da área da saúde saberá a melhor solução para seu caso.

Pílula do dia seguinte 

Não se trata de um método contraceptivo, é um recurso de emergência que deve ser usado quando houver relação sexual desprotegida, a camisinha estourar no momento da ejaculação e em casos em estupro.
Possui uma grande quantidade de progesterona sintética, tornando o ambiente mais hostil para a sobrevivência de espermatozoides e dessa forma ela age impedindo que a ovulação ocorra. Por isso, ao contrário do que muitos pensam, a pílula do dia seguinte não é abortiva.

Contraindicações 

Não deve ser usada mais de duas vezes a cada seis meses, pela sua maior concentração de hormônio do que uma pílula normal e quem possui distúrbios metabólicos, em especial insuficiência hepática e tromboembolismo venoso deve evitar tomar o medicamento.

Os perigos do anticoncepcional

Apesar dos malefícios do uso do anticoncepcional, como: risco de ter trombose, AVC (acidente vascular cerebral) principalmente as pessoas com mais de quarenta anos, doenças cardiovasculares, trombose, entre outras complicações.

É essencial lembrar que anticoncepcional é um remédio e por isso nunca faça uso sem aconselhamento médico. Se você faz uso por algum motivo de saúde e deseja mudar sua forma de se cuidar, busque ajuda de um profissional qualificado para avaliar e te ajudar nesse processo.

Nos últimos anos, cada vez têm se optado por parar de tomar a pílula por causa de seus riscos e efeitos colaterais, optando por outros métodos. Apesar da transição, parar a contracepção pode ser uma escolha extremamente acertada e responsável.

Existem vários benefícios em não utilizar contraceptivos hormonais, como: aumento da libido, pois a falta de libido é uma reclamação comum entre quem utiliza anticoncepcionais hormonais; reconexão com o corpo, afinal como há o bloqueio da ovulação ou a alteração da produção hormonal, os sinais de fertilidade são afetados, dificultando analisar mudanças no ciclo que poderiam alertar para possíveis problemas de saúde.

No entanto, ao se relacionar sexualmente sempre se proteja para que não haja uma gravidez indesejada ou contrair uma infecção sexualmente transmissível.

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